Nesta sessão, vamos aprender um pouco sobre pelos encravados ou inflamados e como resolver o problema. Muitas pessoas apresentam pelos encravados mas alternativas caseiras podem agravar o problema.  Primeiro, podem aumentar a inflamação e em segundo lugar podem  piorar o encravamento dos pelos e provocar cicatrizes. Recomendamos uma boa orientação profissional para resolver o problema dos pelos encravados de forma definitiva.

Homens e mulheres procuram a depilação definitiva ou redução dos pelos com laser ou LIP  (luz intensa pulsada).Este tipo de procedimento tem outras vantagens.

A primeira vantagem é o tratamento da inflamação dos pelos que chamamos de foliculite. A foliculite é a inflamação dos pelos da área depilada com lâmina de barbear ou cera. Aparece como pontos vermelhos na área dos pêlos e bolinhas semelhantes à espinhas causados pela falta de higiene durante a realização da depilação manual ou a presença de alguma infecção na superfície da pele.  A inflamação melhora mas fica uma cicatriz escura.

A segunda vantagem é o tratamento dos pelos encravados que geralmente aparecem junto com a inflamação dos pelos. Isto acontece porque os pelos removidos no sentido contrário ao natural, começam a crescer de forma irregular embaixo da pele.

Como Tratar os pelos encravados

As pessoas geralmente fazem esfoliação na tentativa de melhorar os pelos encravados, porém esta medida não é eficaz.

O tratamento ideal é usar a medicação local adequada e fazer a LIP. Como a LIP remove os pelos  aparentes e os pelos encravados, reduz a inflamação e a pigmentação, deixando a pele sedosa.

Em alguns casos pode até piorar o problema, espalhando a infecção cutânea por uma área maior. Mas tanto  a inflamação dos pelos como os pelos encravados podem ser tratados com segurança porque a luz intensa pulsada tem como alvo o pigmento presente na área da raiz dos pelos. Esta afinidade pelo pigmento provoca um aquecimento forte que atinge a região onde estão as células que darão origem a novos pelos.

Quantas sessões são necessárias

Como cada foliculo tem cerca de três pelos podem ser necessárias várias sessões para se alcançar o tratamento de toda a região.  Além disto, ficamos atentos à melhora da coloração da pele e das cicatrizes causadas pelas repetidas inflamações. Geralmente recomenda-se 6 a 8 sessões, mas observamos resultados parciais a partir da terceira sessão.

Pode fazer luz intensa pulsada bronzeado (a)?

Você não deve estar bronzeado (a) quando fizer as sessões porque o pigmento do bronzeamento pode aquecer durante o tratamento. Finalmente, pode formar crostas que depois vão deixar manchas claras na pele que levam cerca de dois anos para desaparecer.

 

Recomendações

  • Não realizar a depilação com luz intensa pulsada (LIP) ou laser se estivar bronzeado (a)
  • Seguir as instruções o tratamento da infecção de pele.
  • Dê preferência para fazer o tratamento fora do período de verão, principalmente nas áreas expostas
  • Não use tratamentos caseiros para não queimar a pele ou provocar manchas

https://www.vidaeacao.com.br/conheca-os-procedimentos-esteticos-que-estao-em-alta-no-verao/

 

Pelos encravados tratado com luz intensa pulsada - Dra. Claudia Sá

Pelos encravados tratado com luz intensa pulsada – Dra. Claudia Sá

praia e exposição solar

5 Dicas para proteger sua pele do Sol - Claudia Sa

O excesso de sol é responsável por acelerar o envelhecimento e é responsável por 80% deste processo na pele, os outros 20% são resultado da nossa genética. Além disto, provoca sardas, manchas solares e também cancer de pele. A proteção solar é um desafio diário, principalmente nas áreas expostas da pele, mesmo quando não estamos na praia. Observe as 5 dicas que recomendo:

1) Opte por um protetor com cor

O filtro físico presente nos protetores com cor facilita a defesa contra os raios ultravioleta e luz visível. Além disso, é possível verificar com mais clareza se o filtro foi removido com a gordura da pele.

2) FPS não é tudo

Um protetor com fator de proteção solar (FPS) alto não significa que seja melhor que um de FPS médio, se o segundo tiver outros filtros que também dificultem a penetração dos raios UVA e luz visível. Geralmente, a recomendação são filtros com FPS mais alto porque a medida é realizada com a aplicação de 2g/cm2. Essa quantidade significa que a pele tem ficar bem coberta, branca de filtro, equivalente a 100g em cada aplicação no corpo, ou seja, uma embalagem por ida à praia, o que não ocorre.

3) Atenção à proteção UVB do filtro solar

O UVB é responsável por deixar a pele vermelha quando exposta ao sol. Contudo, os filtros mais antigos que só tinham protetor contra UVB estão ultrapassados e hoje existem associações com filtros que também protegem contra o UVA e a luz visível. Aposte!

4) O tipo de pele importa

O dermatologista é o profissional ideal para identificar o tipo de pele, a cor e textura. Tudo isso vai influenciar a escolha do protetor. As peles mais claras e sensíveis precisam de proteção mais intensa e as oleosas de filtros mais adstringentes. Muito cuidado com produtos que irritem a glândula sebácea, pois estes podem provocar acne, mesmo que no rótulo venha escrito “oil free”.

5) O clima também

Filtros de FPS 30 combinados com filtro químico e físico, que tenham boa aderência e mantenham a pele seca, são ideias para os climas mais úmidos e quentes. Nas cidades mais frias, com altitude, a irradiação solar é mais forte do que ao nível do mar. Para quem mora nesses locais, são indicados filtros que mantenham a umidade e hidratação da pele, com FPS e anti-UVA mais alto, numa base cremosa mais hidratante.