O carcinoma peniano é um tumor raro nos países ocidentais. Estagios iniciais e lesões superficiais podem ser tratadas de forma conservadora, evitando a amputação da glande que gera disfunção no órgão e um grande impacto na qualidade de vida do paciente. O tratamento conservador do carcinoma peniano in situ e T1(superficial) de qualquer tamanho pode ser realizado com o laser CO2 e controle posterior através da peniscopia. A peniscopia é um exame simples no qual se aplica ácido acético a 5% e depois examina-se a região com ampliação de 10 a 16 vezes. O acompanhamento rigoroso a cada 2 meses e depois de 3 em 3 meses nos primeiros 3 anos e depois a cada semestre oferece a oportunidade de identificar casos nos quais a doença sofreu recurrência.